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Uma intervenção da direção estadual do PSDB de São Paulo e do governador Geraldo Alckmin pôs fim à disputa travada há meses por integrantes da sigla pelo controle do diretório tucano na capital.
A indisposição começou após a eleição do vereador Mário Covas Neto, o Zuzinha, para a presidência do PSDB paulistano. Escolhido, ele capitaneou a montagem do restante do diretório. Dois integrantes do partido que são pré-candidatos a prefeito, os deputados federais Bruno Covas e Ricardo Trípoli discordaram da composição e apresentaram uma chapa alternativa. A alegação nos bastidores era de que o vereador dado mais espaço a apoiadores da pré-candidatura do vereador Andrea Matarazzo na montagem do diretório.
Coube à direção estadual da sigla definir o resultado e, por 11 votos a favor e 4 contra, a composição coordenada por Zuzinha foi mantida. Após a vitória, ele fez um aceno às alas contrárias, se comprometendo a abrir mais duas vagas no diretório para que elas indiquem a nomeação.
"O trabalho agora é no sentido de apaziguar os ânimos", disse Zuzinha.
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ALCKMIN
O governador Geraldo Alckmin teve que interferir para evitar que a discussão sobre o diretório municipal se alongasse. Houve uma reunião entre ele e os adversários internos de Zuzinha. O governador teria dito que a montagem do diretório não seria determinante para a escolha do candidato do partido e que era preciso encerrar o impasse.
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A ideia de Zuzinha agora é propor ao partido a montagem de um cronograma para as discussões sobre a sucessão municipal, com prazos para a inscrição de pré-candidatos e a definição de regras para o debate interno. Com muitos nomes na disputa, de Matarazzo até o empresário João Dória Júnior, a tendência é que o PSDB defina o nome após prévias.
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