Política

Indexador para dívidas dos estados deve ser votado após eleições, diz Renan

Atualmente, as dívidas são corrigidas pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais juros de 6%, 7,5% ou 9% ao ano

Publicado em 17/07/2014 às 16:22

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (17) que, após as eleições de outubro, os senadores irão votar o projeto de lei que estabelece novo indexador para as dívidas dos estados com a União. A matéria, aprovada pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, depende agora da apreciação em plenário.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“Não podemos mais retardar essa decisão. Os estados como todos sabem precisam recuperar sua capacidade de investimento”, disse.

A ideia é que os estados e municípios renegociem as dívidas com a União com juros menores que os que são pagos. Atualmente, as dívidas são corrigidas pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais juros de 6%, 7,5% ou 9% ao ano.

Nas próximas semanas, o ritmo no Congresso deve ser mais lento. Mesmo sem votarem o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - condição constitucional para que ocorra o recesso do primeiro semestre - os parlamentares acordaram que, nestas duas semanas de julho, não irão votar qualquer matéria.

Continua depois da publicidade

“Não podemos mais retardar essa decisão. Os estados como todos sabem precisam recuperar sua capacidade de investimento”, disse Calheiros (Foto: Agência Brasil)

As sessões serão mantidas apenas para discursos. Mesmo quando as atividades forem retomadas, o acerto é que votações ocorram somente durante uma semana de agosto e uma semana de setembro. A decisão foi tomada em função da campanha eleitoral que ocupará a maior parte das agendas de parlamentares, que disputarão o pleito.

Renan apontou ainda redução dos gastos do Senado após a decisão de cortes, como os décimos quarto e quinto salários que eram pagos a parlamentares, gastos com diárias e passagens, extinção de funções comissionadas e revisão de contratos de serviços terceirizados.

Continua depois da publicidade

“A previsão de economia para o biênio 2013-2014 é superior a R$ 30 milhões sem prejuízo das rotinas da Casa. Já alcançamos mais de 90% da meta prevista para os dois anos”, disse. O presidente disse ainda que o Senado é hoje a instituição pública mais transparente do país por disponibilizar todas as informações sobre salários e contratos na internet. “O controle social nos ajuda a corrigir erros, a eliminar vícios e desperdícios e aperfeiçoar distorções”, completou.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software