Política

Haddad volta a cobrar verba para moradia do governo federal

De acordo com o prefeito, há 14 mil obras licenciadas e licitadas aguardando a nova etapa do Minha Casa Minha Vida

Publicado em 16/09/2015 às 17:49

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O prefeito Fernando Haddad (PT) voltou a cobrar publicamente verbas do governo federal e disse estar preocupado com os cortes anunciados pela presidente Dilma Rousseff (PT).

"Preocupa. O movimento de moradia todo está acompanhando, porque sabe que pode afetar o cronograma de entrega", afirmou.

De acordo com Haddad, há 14 mil obras licenciadas e licitadas aguardando a nova etapa do Minha Casa Minha Vida.

"Tanto as obras do PAC que estão licenciadas e licitadas -temos R$ 5,5 bilhões em obras licenciadas e licitadas-, quanto o Minha Casa Minha Vida, a gente depende de definições orçamento da União. Isso desde 2013, não é uma novidade", disse Haddad, em evento na sede da prefeitura, de lançamento do São Diverso, uma plataforma de serviços à população negra.

Segundo ele, a prefeitura não tem "perna" para fazer as moradias prometidas sem ajuda dos governos estadual e federal. A declaração acontece após a Folha de S.Paulo revelar nesta quarta (16) que, com o ritmo lento de entrega das unidades, aumentou em 44% o gasto com bolsa-aluguel na gestão Haddad.

De acordo com ele, a cidade já chegou a ter uma morte de ciclista por semana. Agora, segundo ele, o assunto ganhou visibilidade (Foto: Heloisa Ballarini)

Ciclista

Após um ciclista morrer atropelado na região central, Haddad fez um apelo para as pessoas que pedalam pela cidade usem a ciclovia em locais onde ela está disponível.

Na quarta (16), o ciclista Elisangelo Lobo de Barros, 35, foi atropelado fora da ciclovia na rua Pedro Vicente, na altura da avenida do Estado, na Luz.

"Ciclista, quando tem a ciclovia, use a ciclovia. Nós tivemos dois acidentes, um na Bento Guelfi (São Mateus) e um no Minhocão, que os ciclistas não estavam usando a ciclovia disponível", disse.

De acordo com ele, a cidade já chegou a ter uma morte de ciclista por semana. Agora, segundo ele, o assunto ganhou visibilidade. "Isso tem um sentido pedagógico para que as pessoas cumpram a lei de trânsito", diz.

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