Política

Haddad diz que publicará obras embargadas na internet

O prefeito de São Paulo afirmou que a ideia é fazer o mesmo que já é feito com os alvarás de funcionamento dos locais de reunião

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 30/08/2013 às 17:47

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Após o desabamento que matou dez pessoas em São Mateus, na zona leste de São Paulo, na terça-feira, 27, o prefeito Fernando Haddad afirmou nesta sexta-feira, 30, que vai publicar a lista de obras embargadas na internet.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Estou pedindo para estudarem (subprefeitos e secretários) quais documentos poderiam estar disponíveis na internet e no Diário Oficial para que pudessem ter um acompanhamento por parte da sociedade. Quanto mais informações estiverem acessíveis, mais fácil será a fiscalização, não somente do agente vistor, mas da sociedade, do Ministério Público e da própria Polícia Civil", afirmou o prefeito, durante visita à Freguesia do Ó.

Haddad afirmou que a ideia é fazer o mesmo que já é feito com os alvarás de funcionamento dos locais de reunião. "Vocês ficam sabendo das obras aprovadas, mas as obras embargadas, por exemplo, cada subprefeitura tem seu arquivo (de controle), mas não há um expediente de divulgação", disse o prefeito. Hoje, o município tem entre 600 e 700 agentes vistores nas subprefeituras.

Fernando Haddad afirmou que vai publicar a lista de obras embargadas na internet (Foto: Divulgação)

Continua depois da publicidade

Ele disse também que as investigações sobre irregularidades por parte de funcionários públicos continuam. "A Controladoria assumiu a frente das investigações e agora ela vai até as últimas consequências para apurar todas as verdades e apresentar para a sociedade o resultado das investigações", afirmou Haddad

A Prefeitura de São Paulo investiga se fiscais receberam propina para ignorar irregularidades na obra do prédio que desabou e matou dez pessoas. Documentos mostram falhas na fiscalização e uma denúncia anônima, segundo a qual o proprietário teria feito "acerto" para a construção prosseguir.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software