Política

Haddad descarta nova ação policial na Cracolândia

O prefeito de São Paulo afirmou que uma beneficiária do programa começa nesta segunda-feira (27) a trabalhar na copa do gabinete da Prefeitura

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 26/01/2014 às 11:27

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou neste sábado (25) que a ação da Polícia Civil na Cracolândia não teve impacto no Programa Operação Braços Abertos, da Prefeitura, e que acha pouco provável que haja novas ações policiais como a da última quinta-feira, na qual cinco pessoas ficaram feridas. "Eu sempre acredito na evolução da espécie. O ser humano comete erros, mas novos, não os antigos", disse, durante a posse do Conselho Participativo Municipal, no Palácio de Convenções, no Anhembi.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Haddad afirmou que uma beneficiária do programa começa nesta segunda-feira (27) a trabalhar na copa do gabinete da Prefeitura. "A estratégia é movê-los de lugar, para que eles percam o hábito de verem aquele local (Cracolândia) como o único a ser frequentado." Segundo o prefeito, a mulher, que não teve o nome revelado, tem 42 anos, está grávida do sexto filho e a assistência da saúde viu nela potencial de recuperação de curto prazo. "Achamos que, pela condição dela, deveríamos tentar oferecer uma oportunidade já."

Fernando Haddad afirmou que a ação da Polícia Civil na Cracolândia não teve impacto no Programa Operação Braços Abertos (Foto: Paulo Pintio)

O ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha, também criticou a ação da Polícia Civil na Cracolândia. Ele já tinha comentado o assunto na sexta-feira (24). "É muito difícil convencer e estimular um médico, enfermeiro ou agente de saúde a salvar a vida de pessoas quando ele está sob risco de levar bombas de gás ou sofrer qualquer tipo de agressão", afirmou. "Sou otimista de que o trabalho dos médicos possa continuar. É muito importante que eles tenham tranquilidade para continuar salvando vidas e espero que as ações da polícia sigam cada vez mais ações planejadas." Padilha falou após missa na Catedral da Sé, em homenagem aos 460 anos de São Paulo.

Continua depois da publicidade

Durante a missa, o Comitê contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica promoveu ato do lado de fora da catedral. Uma estudante disse que viu um mendigo ser proibido de entrar na igreja.

Festa

Paulinho da Viola fez o show mais esperado das comemorações. Cerca de 12 mil pessoas, segundo estimativa dos organizadores, foram à Praça da República, no centro.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software