Política

Haddad congela 18,5% do Orçamento de 2015 de São Paulo

Todos os investimentos previstos pelo governo para este ano - que somam R$ 8 bilhões - estão diretamente atingidos pela medida

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/01/2015 às 16:24

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O prefeito Fernando Haddad (PT) determinou nesta sexta-feira, 23 o congelamento de 18,5% dos recursos previstos no Orçamento de 2015. O corte provisório equivale a R$ 9,5 bilhões, dos R$ 51,3 bilhões aprovados na peça orçamentária, e foi publicado no Diário Oficial da Cidade. De acordo com a Prefeitura, a medida é "prudencial" e afeta tanto o planejamento de novos projetos como a execução de atividades rotineiras de todas as secretarias.

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Todos os investimentos previstos pelo governo para este ano - que somam R$ 8 bilhões - estão diretamente atingidos pela medida. Segundo informou a Secretaria Municipal de Planejamento, a verba será liberada de acordo com a arrecadação e mediante a apresentação, por parte das secretarias, de um cronograma de obras e ações.

O objetivo, afirma a pasta, é aprimorar o planejamento dos gastos. Além disso, muitos dos projetos dependem de verbas federais e, por isso, devem aguardar a arrecadação real dos recursos.

Também nesta sexta-feira uma portaria intersecretarial foi publicada estabelecendo cotas orçamentárias iniciais para cada unidade. Elas representam o montante que cada área está autorizada a utilizar por mês.

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Fernando Haddad congelou 18,5% do Orçamento de 2015 de São Paulo (Foto: Heloisa Ballarini)

"No estabelecimento destas cotas, foi realizado contingenciamento prudencial de atividades no valor de R$ 1,5 bi que atinge todas as áreas", diz a secretaria.

A gestão Haddad afirma que ambos os contingenciamentos são necessários por causa das incertezas inerentes ao processo de previsão da receita esperada no ano.

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"À medida que as previsões de receitas próprias antevistas na Lei Orçamentária Anual se concretizam, os contingenciamentos previstos podem ser desfeitos mediante decisão da Junta Orçamentário-Financeira, composta pelos secretários de Planejamento, Orçamento e Gestão, Finanças, Governo e Negócios Jurídicos. Além disso, no caso dos recursos oriundos de convênios e parcerias com os governos federal e estadual, a liberação da despesa se dá a partir do efetivo ingresso do recurso."

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