Política

Governo espera votação da desoneração para esta semana

De acordo com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, confirmou a viabilidade da votação

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/06/2015 às 19:41

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O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, disse ontem (22), que o governo espera que a Câmara dos Deputados vote ainda esta semana Projeto de Lei (PL) 863/2015, que altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia. De acordo com Padilha, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, confirmou a viabilidade da votação.

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“Estamos na fase conclusiva do ajuste e nossa pretensão é votar a desoneração esta semana. O presidente Cunha nos sinalizou que é possível. Estará na pauta quarta e quinta e nossa pretensão é sair dessa primeira fase do ajuste votando a desoneração”, explicou o ministro, que participa do núcleo de articulação política do governo de Dilma Rousseff.

Padilha disse ainda que o governo trabalha com um limite para a arrecadação e qualquer alteração nas alíquotas não pode influenciar nesse limite. “O que o governo pretende é manter o número final. O governo tem um limite, é este que resulta da aplicação das alíquotas nesses setores. Se vai ampliar os setores, por óbvio a redução na alíquota também tem que mudar, porque tem que preservar o teto estabelecido pela Fazenda”.

Eliseu Padilha espera a votação da desoneração para esta semana (Foto: Agência Brasil)

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Pelo texto do Executivo, as empresas que pagam alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passarão a pagar 2,5%. Setores que hoje pagam alíquota de 2% passarão a contribuir com 4,5%. A exceção, por enquanto, está nos setores de transportes e tecnologia da informação (call centers), de 2% para 3% e comunicações e segmentos produtores de alimentos para a cesta básica, de 1% para 1,5%

Havia a expectativa do PL ser votado na semana passada, o que acabou não ocorrendo. O presidente da Câmara já declarou que prevê, “no mínimo, dez horas de votações” sobre a matéria.

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