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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que apesar de o governo federal não ter responsabilidade constitucional de investir em transporte, só é possível viabilizar grandes obras de mobilidade com articulação entre União, Estados, municípios e iniciativa privada. "É essa articulação que permite a viabilidade do metrô", disse ao participar da cerimônia de contratação do Metrô de Curitiba (PR) e liberação de recursos para obras de mobilidade na cidade.
Segundo a presidente, o governo coloca recursos do orçamento da União "a fundo perdido para o transporte, porque é absolutamente necessário". Dilma destacou ainda que as condições de empréstimos para infraestrutura de transporte têm de ser facilitadas e afirmou que o financiamento federal para o metrô local é de 30 anos, com 5 anos de carência e juro baixo. "Só assim é viável", afirmou. "Subsídio é necessário no Brasil, pois caso contrário não há obras", completou.
Dilma elogiou o modelo de transporte paranaense, exaltou o pioneirismo na instalação do expresso Curitiba, que são os ônibus do BRTs, modelos que favorecem a velocidade do transporte público. Segundo a presidente, o expresso foi uma visão inovadora do processo de transporte urbano. "Nós estamos querendo essa integração em todo o Brasil", disse. "Colocamos R$ 143 bilhões em investimentos em mobilidade em todas as regiões do País", afirmou.
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A presidente relatou ainda mudanças no País e destacou que nos últimos anos o governo conseguiu melhorar a renda da população. "A renda da população cresceu 70% em 12 anos", disse. Ela comentou que "antes do governo Lula não se investia em mobilidade urbana". "Nós agora temos de dar conta da nossa época e do passado que não foi feito", afirmou.
Dilma foi aplaudida quando anunciou recursos para obras de infraestrutura na capital paranaense. "Meu presente para vocês é a inclusão do contorno sul de Curitiba no PAC", disse. Segundo a presidente, serão realizadas obras de restauração e adequação de capacidade de um trecho de 14,5 km. O investimento estimado é de cerca R$ 400 milhões, mas ainda depende da licitação. A presidente destacou ainda que o governo federal tem investimentos programados da ordem de R$ 2,2 bilhões em obras diversas rodovias que cortam o Estado.
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