Política

Governo chega a patamar próximo ao fundo do poço, diz Cunha

Na avaliação do presidente da Câmara, pesa contra o governo o fato de a economia estar deteriorada e de estar implementando medidas que não foram debatidas durante a campanha eleitoral

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/06/2015 às 19:44

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) está vivendo um processo de desgaste que talvez já tenha colocado a gestão petista próxima ao fundo do poço. "O governo (Dilma) está chegando a um nível de patamar próximo ao fundo do poço, portanto, não tem muito onde cair mais", disse Cunha, ao chegar para um evento com investidores na capital, na noite desta segunda-feira, 22.

Ao comentar o baixo índice de aprovação do governo petista, segundo pesquisa Datafolha deste final de semana, o presidente da Câmara disse que o fato de seu partido, o PMDB, ser o principal aliado da gestão Dilma Rousseff não significa que eles terão um projeto eleitoral conjunto no futuro. "Não quer dizer que todo desgaste do governo seja nosso também. A responsabilidade de governar é do PT e não nossa."

Apesar da avaliação de que o desgaste é do governo petista, Cunha admitiu que, quando se está caminhando junto, pode ocorrer algum desgaste.

Eduardo Cunha afirmou que o Governo chega a patamar próximo ao fundo do poço (Foto: Agência Brasil)

Na avaliação de Cunha, pesa contra o governo o fato de a economia estar deteriorada e de estar implementando medidas que não foram debatidas durante a campanha eleitoral. "Houve um desgaste amplificado pela deterioração da situação econômica", disse, citando como exemplo a elevada inflação e o baixo desempenho da economia, além do ajuste fiscal.

Além de eximir o seu partido, Cunha procurou também defender o Parlamento, dizendo que o Congresso está fazendo a sua parte no esforço de recolocar o País na rota do crescimento, com a votação do pacote fiscal. "Não estamos deixando de votar nenhuma medida do governo, estamos fazendo a nossa parte."

Para o presidente da Câmara, cabe agora ao governo fazer a sua parte, implantando uma agenda positiva e dizendo ao País o que irá fazer após o ajuste fiscal, numa linha parecida com a das críticas que vêm sendo feitas pelo ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva à gestão de Dilma.

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