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O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta sexta-feira, 14, que "aqueles que previram o caos" no setor elétrico "vão quebrar a cara mais uma vez". O ministro também saiu em defesa da estratégia do governo de repassar o aumento da conta de luz aos consumidores apenas em 2015, após as eleições. Segundo Carvalho, o governo Dilma Rousseff tem como objetivo "não antecipar custos que vão onerar a vida do trabalhador".
"O Brasil continua com seu suprimento energético. Tivemos neste ano de recorrer mais às térmicas, mas o sistema continua funcionando e vai continuar funcionando porque este é um governo responsável. Tenho certeza de que de novo que aqueles que previram o caos vão quebrar a cara mais uma vez. Parece que não aprendem", afirmou o ministro a jornalistas, antes de participar do lançamento do edital do Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica, no Palácio do Planalto.
"Pegue os jornais do ano passado, do ano retrasado, do outro ano, é sempre assim... (Quando surgem) problemas nos reservatórios, já se começa a fazer terrorismo. Na prática, não aconteceu isso. A realidade combate o terrorismo. A realidade vai mostrando que o sistema elétrico é muito mais sólido. Você consegue suprir o País naquilo que ele precisa em termos de energia, sem solavancos, sem algumas profecias do terrível que algumas pessoas teimam em realizar todo início de ano."
O governo federal anunciou nesta quinta um pacote de socorro às empresas de distribuição de energia de elétrica da ordem de R$ 12 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões são do Tesouro Nacional. A promessa do governo é que a conta só chegue aos consumidores em 2015, ou seja, depois das eleições presidenciais de outubro.
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O setor elétrico tem sido um dos principais alvos de críticas da oposição. Para o Palácio do Planalto, defender a área é também uma questão de honra para o governo, já que a presidente foi ministra de Minas e Energia no governo Lula.
"Você tem de fazer os cálculos econômicos e ver quando eles precisam ser dados. É evidente que você tem de cuidar do bolso do contribuinte, como a presidente (Dilma Rousseff) cuidou. Esse é o nosso objetivo o tempo todo. É reduzir os custos do bolso do consumidor, não antecipar custos que vão onerar a vida do trabalhador. Esse é o principio que nos movimenta sempre", disse Carvalho.
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