Política

General Braga Netto é preso por envolvimento em trama golpista

Ex-vice de Bolsonaro na chapa de 2022 foi preso em operação da Polícia Federal na manhã deste sábado (14)

Da Reportagem

Publicado em 14/12/2024 às 08:20

Atualizado em 14/12/2024 às 08:36

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General Braga Netto foi vice de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 / Fernando Frazão/Agência Brasil

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O general da reserva Walter Braga Netto - candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, foi preso na manhã deste sábado pela Polícia Federal. Ele é indiciado no inquérito que apura uma trama golpista. 

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Ele foi preso em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Em seguida, será encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.

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Em nota, a PF diz que "mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em face de investigados no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022" e que "estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal".

O indiciado nega as acusações e tem afirmado que "nunca se tratou de golpe e muito menos de plano de assassinar alguém" e que "sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais".

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Na conclusão da investigação do inquérito do golpe, a Polícia Federal afirma que o ex-ministro Walter Braga Netto tentou conseguir "informações sobre o acordo de colaboração" do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a PF, essa tentativa ocorreu por meio dos pais de Mauro Cid.

"Outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Mauro Cid, informações sobre o acordo de colaboração", diz o relatório final da investigação, que indiciou Bolsonaro, Braga Netto e outras 35 pessoas.

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