Política

G-20: líderes assumem compromissos para ampliar crescimento em US$ 2 trilhões

Os países, que representam 85% da economia mundial, se comprometeram a cumprir 800 novas medidas

Publicado em 16/11/2014 às 10:49

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Os líderes das nações do G-20 anunciaram neste domingo (16) planos para aumentar o crescimento global em mais de US$ 2 trilhões nos próximos cinco anos. Caso as metas sejam cumpridas, estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) global seja ampliado em 2,1% até 2018 e que milhões de empregos sejam criados.

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Os países, que representam 85% da economia mundial, se comprometeram a cumprir 800 novas medidas, que incluem a criação de um centro de infraestrutura para ajudar potenciais investidores a executarem seus projetos e estímulos ao comércio global.

Em comunicado, os participantes do encontro, que acaba hoje, também pretendem reduzir a lacuna entre a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho em 25% até 2025. A medida tem por objetivo permitir que mais cem milhões de mulheres sejam empregadas e que, com isso, a pobreza no mundo se reduza.

Em pronunciamento ao final do encontro, o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse que os países do G-20 irão se policiar para o cumprimento dos objetivos a fim de estimular o crescimento. Entidades internacionais também irão monitorar a implementação do plano.

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G-20: líderes assumem compromissos para ampliar crescimento em US$ 2 trilhões (Foto: Pablo Martinez Monsivais/AP)

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, rejeitou as preocupações de que os países podem falsificar seus dados de crescimento. Ela justifica que o monitoramento realizado pelo FMI não é científico, mas se trata de um processo bastante detalhado.

Especialistas avaliam que todos os países deverão seguir cada uma das medidas para chegar ao incremento de 2,1% no PIB mundial - algo quase impossível, dadas as dificuldades que irão enfrentar para levar a cabo algumas das reformas em seus países

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"Existem dois questionamentos: se as medidas em específico são críveis e se a defesa política feita pelos líderes será convincente", afirma Thomas Bernes, analista do Centro internacional para a inovação em governança.

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