Política

FMI quer se reunir com nova equipe econômica do governo Dilma

"Esperamos falar com a nova equipe e com a equipe que está saindo. É o normal numa situação desse tipo, não há nenhuma questão diferente", afirmou o chefe da missão do FMI no Brasil

Publicado em 08/12/2014 às 12:59

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O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) no Brasil, Alfredo Cuevas, informou nesta segunda-feira, 8, que pretende se reunir com as autoridades da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff. "Esperamos falar com a nova equipe e com a equipe que está saindo. É o normal numa situação desse tipo, não há nenhuma questão diferente", afirmou, depois de se reunir, no Ministério da Fazenda, com o secretário executivo da pasta, Paulo Rogério Caffarelli, o secretário executivo adjunto, Dyogo Oliveira, e o secretário de Assuntos Internacionais, Carlos Cozendey.

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Cuevas afirmou que a missão do FMI está pedindo reuniões com pessoas da nova equipe e da equipe que está saindo. "É preciso falar com as autoridades do governo que estão indicadas", disse. A reunião no Ministério da Fazenda foi "de rotina" e "de cortesia", segundo ele, para colher subsídios para preparar o relatório "Consulta do Artigo IV", que analisa o desempenho macroeconômico. O objetivo é verificar se as políticas do País estão orientadas para a estabilidade econômica e financeira, o crescimento econômico com estabilidade de preços e uma política cambial livre de distorções.

O chefe da missão do FMI no Brasil informou que pretende se reunir com as autoridades da nova equipe econômica da presidente Dilma (Foto: Agência Brasil)

O chefe da missão afirmou que o momento de transição da equipe econômica não dificulta o trabalho do FMI. "Vamos falar com mais gente para entender a situação. Vamos falar com pessoas responsáveis pelas políticas econômicas e as autoridades são as autoridades do País. Não há nenhum problema", afirmou.

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O assunto da reunião, segundo Cuevas, é sobre a situação econômica do País, a política macroeconômica e as perspectivas da economia. "É uma visita normal, que fazemos a cada ano", reforçou. "Estamos apenas começando a visita e vamos falar com muitas pessoas no Brasil. Esse é o propósito da visita. Vamos escrever um relatório que vai para nosso diretório, possivelmente em fevereiro. Depois isso será posto no nosso site na internet. Agora não posso dizer mais, estamos começando".
 

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