Cerca de 150 pessoas se reuniram na Praça da Independência, no Gonzaga, em Santos, desde as 14h desse domingo (01) . / Nair Bueno/Diário do Litoral
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Cerca de 150 pessoas se reuniram na Praça da Independência, no Gonzaga, em Santos, desde as 14h desse domingo (01) em um ato que pedia pelo voto impresso e também em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A manifestação atendeu a um pedido do próprio presidente, ocorrendo em outras cidades brasileiras simultaneamente.
Os manifestantes pedem que as cédulas de papel voltem a ser usadas nas eleições de 2022 e querem, ainda, demonstrar que a pressão popular pode favorecer essa Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tramita na Câmara dos Deputados.
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A maioria das pessoas portavam bandeiras do Brasil e vestiam verde e amarelo. O autônomo Ricardo Maurício Alves, de 39 anos, chegou na manifestação por volta das 14h40. "Bolsonarista com muito orgulho", como diz, foi questionado pela Reportagem do Diário se a série de informações falsas propagadas por Bolsonaro nas últimas semanas com relação a supostas fraudes nas urnas eletrônicas não deixariam o movimento, de certa forma, mais fraco em seu objetivo. Na sua visão, isso não existe.
"O presidente mostrou os indícios e só não vê quem não quer, como é o caso de vocês, da imprensa, que gostam de tumultuar. Não ter provas não indica que não exista crime. Mas a vontade do povo e de Deus vai prevalecer e teremos as cédulas de papel de volta. É uma segurança para todos nós", analisou.
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Alves foi perguntado, ainda, sobre Bolsonaro e seus filhos terem sido eleitos pelo sistema de urnas eletrônicas e só agora questionarem a segurança das mesmas, o que poderia colocar em questionamento, inclusive, a sua própria vitória em 28 de outubro de 2018.
"Era impossível fraudar algo que já estava evidente. A popularidade do Jair estava muito alta e era claro que ele venceria a disputa. O que nos intriga é que ele não tenha vencido no 1º turno, e aí suspeitamos da fraude. Ele tinha que ter ganhado sem 2º turno", disse. "E por que a fraude não seguiu no 2º turno, então"?, indagou, novamente, a Reportagem. "Ia ficar muito na cara. Como falei, a popularidade dele era altíssima. Ou era ele eleito ou uma guerra explodiria nas ruas. Por isso repensaram e não levaram o esquema para frente", finalizou Alves.
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