Política

Falcão: se reportagem for usada em debate, terá resposta

O presidente do PT disse não acreditar que o tema seja abordado pelo adversário tucano, Aécio Neves

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/10/2014 às 17:45

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O presidente do PT, Rui Falcão, minimizou o impacto das denúncias da revista Veja na reta final da campanha da presidente Dilma Rousseff. Ele disse não acreditar que o tema seja abordado pelo adversário tucano, Aécio Neves, no debate desta noite, na TV Globo, mas afirmou que, se for, "terá resposta". Falcão disse ainda que espera um debate "sereno" e com "respeito" aos eleitores presentes.

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"Estamos numa fase da eleição, depois do acordo do TSE, que os candidatos devem usar o debate para debater suas propostas para o País. Hoje tem um bloco de indecisos, os candidatos vão falar para o eleitor sobre as políticas, com perguntas e temas que tem que ter respeito a quem está ali. Eles querem resposta sobre saúde, educação, segurança", afirmou.

No debate desta noite, as regras permitem que um grupo de eleitores indecisos, selecionados pela produção, façam perguntas sobre temas específicos aos candidatos. Também estão previstos perguntas diretas entre os candidatos.

Rui Falcão disse que se a reportagem for usada no debate de hoje, terá resposta (Foto: Agência Brasil)

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"Tenho dúvida se o candidato oponente vai usar esse tipo de acusação em debate que vai ter tanto interesse, tanta audiência e ainda tantos indecisos que querem saber o que se propõe para o País. O que se propõe é uma fala suposta de um delator em revista sem credibilidade?", afirmou. "Mas se ele enveredar por esse caminho, certamente terá resposta."

Segundo ele, a estratégia será "demarcar o campo dos projetos diferentes, o que nós estamos propondo e o que eles fizeram" e disse que tem "confiança total" no desempenho da presidente. Falcão também disse que a coordenação da campanha está "tranquila" em relação às últimas pesquisas. "Mas são intenção de voto, e não voto. Não devemos antecipar o resultado."

"Ela domina todos os temas, manterá a calma. Acho que a agressividade prejudicou o candidato oponente, como tem mostrado as pesquisas. Se tiver desequilíbrio, pode haver alteração. O que não acredito é que vai ter margem para desequilíbrio. Acho que vai ser tranquilo, dificilmente vai mudar a opinião de alguém", afirmou.

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