Política

Fachin entende que inquérito contra Maia não está ligado à Lava Jato

No inquérito, Maia é investigado junto com seu pai, César Maia (DEM-RJ), ex-prefeito do Rio de Janeiro e hoje vereador carioca

Agência Brasil

Publicado em 17/10/2017 às 20:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Rodrigo Maia é suspeito de ter recebido propina de R$ 950 milhões da Odebrecht / Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Continua depois da publicidade

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu argumentos da defesa e entendeu que o inquérito que investiga repasses ilegais da Odebrecht ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não tem relação com a Operação Lava Jato.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

No inquérito, Maia é investigado junto com seu pai, César Maia (DEM-RJ), ex-prefeito do Rio de Janeiro e hoje vereador carioca.

Continua depois da publicidade

Ambos são apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como suspeitos de receber R$ 950 mil em propina da Odebrecht para irrigar campanhas políticas, em troca de atuação pela aprovação de uma medida provisória com incentivos à indústria química. Eles foram citados por cinco delatores da empresa.

A defesa de Rodrigo Maia argumentou que os fatos em nada estavam relacionados com desvios na Petrobras, alvo principal das investigações da Lava Jato no STF. Fachin acatou os argumentos, remetendo o processo para que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, decida sobre a redistribuição.

Continua depois da publicidade

Desde que assumiu a relatoria da Lava Jato, Fachin determinou a redistribuição de 74 inquéritos para outros ministros do STF, das mais de 150 investigações oriundas da Operação que já passaram por seu gabinete.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software