Vereadores manifestaram preocupação com relação à expansão do Porto de Santos / Divulgação/CMC
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Em audiência pública, realizada recentemente na Câmara de Cubatão, vereadores manifestaram preocupação com relação à expansão do Porto de Santos no Município. O assunto veio à tona por intermédio da Comissão Permanente de Justiça e Redação durante a discussão do Plano Diretor e Mobilidade Urbana e da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS).
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O Plano Diretor é o instrumento base para a política urbana municipal e define as diretrizes gerais do desenvolvimento urbano e do ordenamento territorial. Já a LPUOS estabelece os parâmetros para ocupação e classifica o uso permitido para cada parte dos terrenos de áreas urbanas.
Rodrigo Alemão (PSDB) questionou o posicionamento da Secretaria de Planejamento do Município (SEPLAN) acerca da Portaria 1.366, publicada ano passado, pelo extinto Ministério da Infraestrutura, que altera os limites jurisdicionais do cais santista e abrange a Ilha Tatu, no Jardim Casqueiro, já que a proposta da pasta é expandir a zona do bairro como área urbana.
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Segundo Sergio Calçados (PSB), os patrimônios da Vila Fabril estão sendo apoderados por questões financeiras. O parlamentar questionou se existe ou há a possibilidade de criar ações para impedir, futuramente, a concessão da Vila da Usina Henry Borden.
Além da preocupação, o vereador comentou que as casas situadas no núcleo podem ser utilizadas para o desenvolvimento tecnológico e a discussão ser incluída no Plano Diretor.
Guilherme do Salão (PROS) questionou se a Zona de Qualificação Urbana (ZQU) do Plano assegura a circulação dos caminhões para estacionamento no bairro Ilha Caraguatá. Além disso, o vereador mencionou a participação dos caminhoneiros em outras reuniões para solucionar a questão.
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A audiência foi conduzida pelo presidente da Comissão, o vereador Alexandre Topete (PSD), com a participação na mesa dos trabalhos do membro do grupo, Sergio Calçados (PSB) e dos secretários municipais de Planejamento (SEPLAN) e Finanças (SEFIN), Wilney Fraga e Genaldo Antônio dos Santos. Rony do Bar (PSD), Afonsinho (PSDB), Tinho (Republicanos) e Alessandro Oliveira (PL) também estiveram presentes durante a audiência.
AMBIENTAIS
Outro assunto importante ocorreu na sessão ordinária, ocorrida no último dia 17, em que os parlamentares aprovaram o requerimento de abertura da Comissão Especial de Vereadores (CEV), que investigará as irregularidades ambientais cometidas no município.
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No documento, Alessandro Oliveira (PL), autor da requisição, mencionou que recebeu denúncias de que a cidade, novamente, estaria enfrentando violações às regras de preservação ecológica e, com isso, além de afetar a economia, traria riscos à saúde dos munícipes. O vereador ressaltou que irá expor, cobrar e responsabilizar os autores pelos danos ambientais.
Alessandro Oliveira destacou que o Poder Público fingi não se atentar às ações de impacto que prejudicam o município. Segundo o parlamentar, Cubatão possui diversos polos industriais, no entanto, não geram emprego ao munícipe e causam grande parte da poluição na cidade.
O vereador também informou que o secretário municipal de Meio Ambiente e os órgãos de controle serão os primeiros convocados para as reuniões da CEV.
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Para Sergio Calçados (PSB), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) é a responsável para solucionar a demanda. O vereador ressaltou que o órgão deixou de fiscalizar as atividades ambientais e atua na gestão de recursos.
Além de sugerir que os representantes fossem convocados para as oitivas, o parlamentar disse que eles não se preocupam em responder os questionamentos do Poder Legislativo.
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