Política

EUA pedem união sobre sanções contra a Rússia

"Há unidade ampla e forte dentro do G-7 em aumentar as sanções e os custos em resposta à crescente ação da Rússia" , disse o secretário do Tesouro em uma declaração

Publicado em 12/04/2014 às 12:52

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O secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, disse nesta sexta-feira os membros do G-7 reconhecem a "importância da união" ao considerar sanções adicionais contra a Rússia, caso o país tome mais medidas "ilegais" contra a Ucrânia.

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"Há unidade ampla e forte dentro do G-7 em aumentar as sanções e os custos em resposta à crescente ação da Rússia" , disse Lew em uma declaração de abertura numa coletiva de imprensa à margem da Reunião da Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Não houve dissidência na sala sobre o fato de que é essencial haver unidade em tomar medidas, se necessário", disse ele em resposta a uma pergunta.

Lew disse que os membros do G-7 discutiram as sanções adicionais "por um período relativamente longo", acrescentando que "cada um de nós tomará decisões de forma independente, mas vamos fazê-lo em consulta um com o outro".

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Jacob Lew disse que os membros do G-7 reconhecem a "importância da união" ao considerar sanções adicionais contra a Rússia (Foto: Divulgação)

Mas, acrescentou que "para ser claro, não há ninguém na sala, inclusive eu, que quer estar na posição em que são necessárias sanções adicionais".

"O objetivo é deixar claro para a Rússia que eles precisam dar um passo para trás", disse Lew. "Mas era igualmente claro que se não o fizerem, se derem um passo à frente, se fizerem coisas que são ilegais, que violem a soberania da Ucrânia, haverá união no mundo para responder a isso".

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Lew disse a repórteres que as sanções já existentes estão tendo um impacto sobre a economia da Rússia.

Mais cedo, Lew entregou uma mensagem ao ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, na qual adverte que os Estados Unidos estão preparados para impor sanções adicionais "significativas" à Rússia caso agrave a crise política na Ucrânia. O secretário reafirmou que a anexação da Crimeia pela Rússia é "ilegal e ilegítima". 

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