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Estados Unidos e União Europeia (UE) planejam intensificar as sanções contra a Rússia nesta semana, tendo como alvo as companhias administradas por pessoas próximas ao presidente Vladimir Putin, disse neste domingo Tony Blinken, vice-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, em entrevista ao canal CBS.
Ele revelou que sanções mais rigorosas podem ser anunciadas ainda na segunda-feira. Conforme Blinken, o presidente norte-americano, Barack Obama, falou na sexta-feira com os líderes europeus para coordenar os esforços contra a Rússia.
As sanções impostas por Obama, em resposta às ações de Moscou na Ucrânia, podem ter prejudicado a economia russa, desencadeando vendas generalizadas no mercado acionário do país e enfraquecendo o rublo. "Com as ações tomadas, Putin isolou a Rússia, isolou sua economia", observou conselheiro da Casa Branca ao programa "Face The Nation", da CBS. As novas sanções devem se concentrar em indivíduos próximos do presidente russo, que têm impacto significativo na economia do país, esclareceu.
Blinken acrescentou que, ao interferir na Ucrânia, Putin está quebrando um "pacto" com o povo russo de promover crescimento econômico. De acordo com ele, o presidente não cumpriu o acordo assinado em Genebra para minimizar as tensões na Ucrânia, incluindo o desarmamento e a desocupação de edifícios públicos pelos separatistas no leste da Ucrânia.
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Mas agora Obama está pressionando os líderes europeus, que estão mais expostos ao enfraquecimento da economia russa que os EUA, a aumentar a pressão sobre Moscou. Na sexta-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, conversou com Putin por telefone sobre sua "grande preocupação" em relação à Ucrânia e pediu que Moscou cumpra o acordo de Genebra.
Blinken se recusou a dizer se os EUA adotarão sanções focadas diretamente nas finanças pessoais de Putin. "É raro ir atrás do líder de um país", afirmou à emissora NBC.
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