Política

Equipe defende união civil para homossexuais, diz Marina

"O que o Supremo (Tribunal Federal) fez foi assegurar os mesmos direitos (do casamento) para união civil e isso está assegurado no nosso programa de governo", afirmou

Agência Brasil

Publicado em 03/09/2014 às 12:27

Atualizado em 22/07/2022 às 16:06

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A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, disse nesta quarta-feira, 3, em entrevista ao G1 que o consenso estabelecido por sua equipe de programa de governo foi de defender o direito a união civil para casais homossexuais. Confrontada com o fato de a Justiça já reconhecer o direito ao casamento civil para gays, Marina respondeu apenas ser favorável "ao que já existe na lei".

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"O que o Supremo (Tribunal Federal) fez foi assegurar os mesmos direitos (do casamento) para união civil e isso está assegurado no nosso programa de governo", afirmou. Marina repetiu também que a errata sobre o trecho que tratava de demandas LGBT de seu governo se deveu a um erro processual e repetiu que, entre as candidaturas presidenciais, a sua tem o programa que mais abrange pautas desse segmento da sociedade.

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Energia nuclear

Marina também afirmou na entrevista ser contra a expansão da participação da fonte nuclear na matriz energética brasileira. "Não há necessidade de ampliar na matriz energética o uso da energia nuclear, em hipótese alguma".

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Segundo ela, a errata sobre o tema em seu programa de governo também se deveu a um erro processual, como no caso do trecho sobre direitos LGBT. Segundo ela, já havia ficado acordado com Eduardo Campos que o programa deles não colocaria a fonte nuclear como uma a ganhar peso na matriz brasileira.

Política externa

A presidenciável do PSB disse que, em um eventual governo seu, a política externa do Brasil irá se pautar por valores de respeito à democracia e aos direitos humanos. Em entrevista, a candidata voltou a defender que é possível ampliar o comércio com o Mercosul e ao mesmo tempo trabalhar por outros acordos comerciais. "O fortalecimento do Mercosul não tem que ser feito em prejuízo à autonomia que temos para fazer acordos bilaterais" afirmou Marina.

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