Política

Empresa norueguesa vê indícios de pagamentos indevidos à Petrobras

Em comunicado oficial, a empresa diz que contratou o escritório de advocacia Selmer para apurar denúncias após notícias da imprensa brasileira levantarem suspeitas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/10/2015 às 16:33

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A companhia norueguesa Sevan Marine, citada na Operação Lava Jato, informou nesta sexta-feira (16) que investigações internas encontraram indícios de pagamentos indevidos para obtenção de contratos com a Petrobras.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Em comunicado oficial, a empresa diz que contratou o escritório de advocacia Selmer para apurar denúncias após notícias da imprensa brasileira levantarem suspeitas sobre as operações da companhia no país.

Segundo a empresa, as investigações concluíram que "é mais provável do que não" que tenham sido feitos pagamentos ilegais para a obtenção dos contratos das plataformas Sevan Piranema, Sevan Driller e Sevan Brasil, que foram assinados entre 2005 e 2008.

"Há indicações de transações e atitudes suspeitas", diz a nota. O escritório Selmer teve acesso a documentos e entrevistou "pessoas-chave".

Continua depois da publicidade

Os resultados foram entregues a autoridades norueguesas para investigação e processo por crime econômico e ambiental, informou a companhia.

Empresa norueguesa vê indícios de pagamentos indevidos à Petrobras (Foto: Divulgação)

A Sevan diz que os atos irregulares foram praticados por pessoas que não estão mais na companhia, que passou por um processo de reestruturação em 2011, com separação de unidades e venda de ativos.

Continua depois da publicidade

A empresa informou ainda que permanece investigando outra denúncia surgida durante a Operação Lava Jato, de que executivos da companhia tiveram acesso a informações privilegiadas e ganharam dinheiro em bolsa de valores.

"A Sevan não tolera a corrupção e se dedica a cumprir todos as leis e princípios relevantes para uma conduta de negócios adequada e vai continuar colaborando com as autoridades", diz, na nota, o presidente da companhia, Siri Hatlen.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software