Política

Em veto de reajuste do Judiciário, Dilma alega impacto financeiro de R$ 25,7 bi

"Um impacto dessa magnitude é contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos", argumentou

Publicado em 22/07/2015 às 12:26

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A presidente Dilma Rousseff formalizou nesta quarta-feira, 22, no Diário Oficial da União o veto integral ao projeto que pretendia conceder um reajuste de 56,4% a 78,6% aos servidores do Judiciário. Ao justificar a decisão, Dilma alegou que a medida, se fosse mantida, geraria um impacto financeiro de R$ 25 7 bilhões para os próximos quatro anos e, depois desse período, passaria dos R$ 10 bilhões por exercício. "Um impacto dessa magnitude é contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos", argumentou.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Com base em informações dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, Dilma escreveu nas razões do veto enviadas ao Congresso: "A proposta não leva em consideração a regra prevista no art. 37, inciso XII, da Constituição, nem foi precedida pela dotação orçamentária e pela autorização específica tratadas pelo art. 169, parágrafo 1o, incisos I e II, da Constituição. Além disso, sua aprovação geraria um impacto financeiro na ordem de R$ 25.700.000.000,00 (vinte e cinco bilhões e setecentos milhões de reais) para os próximos quatro anos, ao fim dos quais passaria dos R$ 10.000.000.000,00 (dez bilhões de reais) por exercício. Um impacto dessa magnitude é contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos."

Dilma Rousseff formalizou o veto integral ao projeto que pretendia conceder um reajuste de 56,4% a 78,6% aos servidores do Judiciário (Foto: Roberto Stuckert Filhio/PR)

A rejeição da proposta, que havia sido aprovada pelo Senado no fim de junho, foi informada ao Supremo Tribunal Federal (STF) ontem pelo Ministério do Planejamento. O presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, deve aguardar a apreciação do veto pelo Congresso para se manifestar sobre o assunto.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software