Política

Em campanha em Goiás, Dilma defende ferrovias para reduzir custo no país

Ao visitar trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis (GO), a presidente disse que a ferrovia irá funcionar como um “espinha de peixe”

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 12/08/2014 às 17:15

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A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, defendeu hoje (12) o transporte ferroviário como forma de reduzir custos de logística e aumentar a competitividade dos produtos nacionais. Ao visitar trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis (GO), Dilma disse que a ferrovia irá funcionar como um “espinha de peixe”, integrando vários modais de transporte em uma região central para o tráfego de mercadorias.

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“O transporte sob trilhos tem várias vantagens, uma delas é ambiental, a segunda é o custo. Por isso, fizemos novos modelos de ferrovias para criar competitividade e permitir o transporte por preços mais baratos que o frete rodoviário. Vai ser importante porque vamos conseguir um Custo Brasil menor e, com isso, melhores empregos, maior produtividade e portanto que a infraestrutura seja uma alavanca do crescimento”, disse. A candidata lembrou que a Ferrovia Norte-Sul teve início há 27 anos, quando a primeira licença foi liberada. Segundo ela, foi a partir do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que as obras da ferrovia começaram a avançar.

Dilma também comentou as recomendações que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fez à Valec Engenharia para que seja iniciada a fase de testes no trecho entre Porto Nacional e Gurupi, ambos no Tocantins, como a substituição de dormentes de madeira e reposição de peças roubadas. Matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que a ANTT detectou a necessidade dos reparos.

A presidenta Dilma Rousseff defendeu o transporte ferroviário (Foto: Agência Brasil)

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“Você fica comissionando para ver onde vai dar problemas, porque algum vai dar antes de começar a operação. A ANTT emitiu licença em 25 de julho e nesse dia determinou que a Valec tem de cumprir uma série de medidas para que esteja em condição de fazer os testes finais”, acrescentando que será preciso também restaurar trechos danificados por vandalismo ou que tiveram peças roubadas.

Perguntada por jornalistas sobre a situação das Centrais Elétricas de Goiás (Gelg), que busca ajuda do governo federal para sanear uma dívida, Dilma respondeu que a "solução não tardará". “Deixaram a Celg, no passado, com um patrimônio líquido negativo. O governo federal está vendo o processo de saneamento dela. Para tanto, não é só tratar do problema, é fazer com que um banco público assuma o processo de financiamento com que garantias, e aí implica em um processo negocial”. A visita à obra faz parte de uma agenda mista de Dilma, que inclui compromissos oficiais e de campanha.

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