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Com um posicionamento de que apenas tem se defendido dos ataques da campanha da presidente Dilma Rousseff, o candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves, considera que o PT chega nessa reta final "derrotado".
De passagem por Campina Grande (PB) na noite de ontem Aécio Neves conversou sobre o clima de "pancadaria" que passou a ser o foco central das campanhas na reta final das eleições presidenciais. "Eles acham que desconstruindo o adversário, eles ganham. Isso a meu ver reflete uma derrota prévia. Eles já entram na fase final derrotados, independente do resultado eleitoral, porque na campanha eleitoral você não pode pensar só no número de votos, mas na postura, na compostura", afirmou.
A ideia, segundo ele, será a de não deixar nenhum ataque sem resposta nos últimos dias da eleição que se encerra no próximo domingo (26). " Quem começou atacando, e não é de hoje, é ela. Veja a campanha que eles fazem. A nossa campanha não tem ataques pessoais. Agora não vamos ouvir calados. Vou tentar fazer uma campanha propositiva até o final, mas vamos rebater à altura todas as infâmias, calúnias e ofensas".
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O tucano também falou sobre o último debate realizado pelo SBT em que predominou trocas de ataques entre ele e Dilma, passando até para familiares. "Eu não saio de um debate como o de ontem feliz. Acho que perdemos uma oportunidade extraordinária de dizer para a população o que vamos fazer para melhorar a vida deles. Não é bom, mas foi a tática que o PT buscou".
Nesta sexta-feira, Aécio se encontrou com a candidata derrotada no primeiro turno Marina Silva (PSB) em São Paulo. As imagens do encontro serão inseridas nos próximos programas eleitorais. Questionado sobre qual seria o papel de Marina nesta reta final, ele afirmou: "Ela fez uma gravação, estará no programa eleitoral e acho que não posso querer mais nada da Marina do que ela já deu. Não conversamos nada sobre ela participar de um ato de campanha. Mas ela veio não apenas formalmente, ela veio com o coração e emoção e nossas conversas têm sido com muita energia".