Ao todo, Doria foi apontado como o candidato ideal para se eleger em 2022 por 6,65% dos eleitores questionados / Divulgação/Governo do Estado
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Mesmo em meio à maior crise sanitária e, consequentemente, também econômica, já vivida pelos 645 municípios do Estado de São Paulo, o governador João Doria segue sendo o mais lembrado pelos paulistas na hora de ir às urnas. Em pesquisa espontânea, quando não se concede nomes aos entrevistados e se pede que eles mencionem alguém no momento em que são abordados pela equipe de pesquisa, o tucano segue favorito do eleitorado, mesmo que com uma porcentagem considerada ainda baixa.
Ao todo, Doria foi apontado como o candidato ideal para se eleger em 2022 por 6,65% dos eleitores questionados. Ele tem praticamente o triplo de intenção de votos em comparação com seu adversário direto pelo 2º turno das eleições em 2018, Márcio França, que registrou 2,22% do favoritismo político dentro do período em que o levantamento da pesquisa GovNet foi realizado.
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Logo atrás dele, brigando pela terceira colocação isolada, estão os nomes de Fernando Haddad e Guilherme Boulos, sendo que os dois registram 2,09% de preferência dos entrevistados, apenas 0,13% atrás do ex-governador. Ainda lembrado pelo longo período à frente da esfera estadual, Geraldo Alkmin foi mencionado por 0,86% dos paulistanos, mesmo número que também conquistou Luiz Inácio Lula da Silva, que mesmo sem ter feito qualquer tipo de menção em concorrer ao Governo de São Paulo, ainda é bem lembrado pelos entrevistados.
Na sequência, 0,74% apontaram que votariam em qualquer candidato do PT e 0,62% manifestaram apoio a Arthur do Val, o Mamãe Falei, mesmo número de Jair Bolsonaro, que também jamais fez qualquer declaração em que deu a entender que poderia concorrer ao cargo máximo do Governo do Estado. Eduardo Suplicy fecha a lista com 0,49% das intenções de votos, enquanto 2,83% das pessoas abordadas pelos entrevistadores apontaram outros nomes que não somaram porcentagem suficiente para superar o vereador paulista. 13,55% das pessoas disseram que pretendem anular os votos, enquanto 66,38% se demonstraram indecisos.
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Em briga por preferências extremas, França tem ligeira vantagem contra Haddad
Quando se fala do ‘fator de elegibilidade’, ou seja, qual a média de possibilidade que cada candidato tem para receber votos por parte dos entrevistados, o ex-prefeito de São Vicente e ex-governador do Estado de São Paulo, Márcio França, lidera no quesito com ligeira vantagem à frente de Fernando Haddad, mas ambos têm boa dianteira contra Alckmin, Skaf, Doria, Mamãe Falei, Weintraub e Elvis Cezar. Quando questionados, os entrevistados puderam opinar sobre cada um dos oito nomes junto das possibilidades que cada um tinha de conquistar o voto, fossem chances ‘baixíssimas’, ‘baixas’, ‘médias’, ‘altas’ ou ‘altíssimas’.
O primeiro lugar conquistado por Márcio França se deve a uma rejeição menor do que aquela observada no caso do petista. França teve 41 pontos de chances ‘baixíssimas’ de conquistar votos dos entrevistados, enquanto Haddad figurou com 49 pontos na mesma categoria. Em contrapartida, o ex-candidato à Presidência da República pelo PT somou uma pontuação superior no quesito de chances ‘altíssimas’, com 15 pontos, contra apenas 10 de Márcio França.
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Em uma escala de zero a 10 pontos, a classificação final, com a média da possibilidade de votos de cada um dos oito nomes, terminou com Márcio França em 1º com 3,66 e Fernando Haddad em 2º com 3,45. Na sequência, vêm Geraldo Alckmin com média de 2,98, Paulo Skaf com 2,77, João Doria, que conquistou 2,35, Arthur do Val com 2 pontos cravados, Abraham Weintraub com 1,79, enquanto Elvis Cezar fecha o ranking com 1,26 de uma pontuação máxima de 10,0.
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