Política

Eleição da Mesa Diretora de São Vicente é anulada

Requerimento de Marcelo Correia é aprovado e presidente marcará nova eleição

Publicado em 22/11/2014 às 00:38

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Reviravolta na “primeira Câmara das Américas”. Os vereadores vicentinos anularam, na sessão de quinta-feira, a eleição da Mesa Diretora do Legislativo que, em junho, havia decido que Alfredo Moura (Pros) seria o presidente para o próximo biênio 2015/2016.

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A virada de mesa da próxima Mesa Diretora se deu em uma sessão tumultuada, com as galerias cheias (cerca de 100 pessoas, quando em uma sessão normal vão aproximadamente 30 munícipes). Alguns moradores passaram a ofender o presidente da Casa, Fernando Bispo (Pros). A Polícia Militar chegou a ser acionada para acalmar os ânimos, mas não precisou retirar ninguém do recinto.

A anulação da escolha se deu com a aprovação de um requerimento apresentado por Marcelo Correia (PSDB), que apontou irregularidades na eleição da Mesa Diretora, como a falta de quórum e o voto de Gilberto Rampon, o Gilberto do Laboratório (Pros). Rampon vinha respondendo a um processo e acabou sendo cassado – sua vaga ficou com Léo Santos (PSB), que era suplente.

Cerca de 100 pessoas acompanharam a sessão (Foto: Luiz Torres/DL)

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O requerimento foi aprovado com sete votos favoráveis e cinco contrários. O presidente da Câmara, Fernando Bispo (Pros), não pode votar nesse tipo de requerimento, Juracy Francisco, o Jura (PT), tinha faltado e Júnior Bozzella (PSDB) não estava no plenário na hora da votação.

Além de Correia, votaram a favor do requerimento anulando a votação: Diogo Batista (PTB), Carlos Eduardo de Jesus Oliveira, o Doutor Eduardo (Pros), Léo Santos (PSB), Pedro Gouvêa (PMDB), Perivaldo Oliveira Santana, o Perivaldo do Gás (PSB) e Rafael Barreto (PPS).

Os votos contrários ao requerimento vieram de Alfredo Martins (PT), Alfredo Moura (Pros), Roberto Rocha (Pros), Eronaldo José de Oliveira, o Ferrugem (Solidariedade) e Paulo Lacerda, o Paulinho Alfaiate (Solidariedade).

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Segundo Marcelo Correia, Rampon não poderia ter votado e nem estar na sessão, do dia 16 de junho, porque o Diário Oficial já havia publicado, no dia 2 de junho, a notícia da cassação de seu mandato. “Ele não era mais vereador. Foi um erro da Mesa Diretora que o deixou em plenário. Nem precisava de notificação judicial. Já tinham de ter chamado  o suplente Léo Santos”.

O presidente da Casa deve definir a data da nova eleição na próxima semana.

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