Política

'Efeito é pequeno', diz Haddad sobre multar desperdício de água

Uma das sugestões é que a administração municipal multe quem desperdiçar água na realização de algumas atividades, como lavagem de calçadas

Agência Brasil

Publicado em 22/12/2014 às 16:14

Atualizado em 25/02/2022 às 14:50

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Após o governo do Estado de São Paulo sugerir que as prefeituras também multem os cidadãos que desperdiçarem água, o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), afirmou que está disposto a "ajudar a combater a crise hídrica" mas, caso seja aprovada, a medida teria eficiência limitada. "É óbvio que o efeito dessa medida sobre o problema é pequeno", disse nesta segunda-feira, 22, durante entrega de obras viárias na zona sul.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Haddad esteve reunido com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Estadual, na última sexta-feira, 19. Na ocasião, recebeu do governador uma minuta elaborada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em que constam orientações para combater a crise hídrica.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Impeachment não cabe no Brasil desta década, diz Dilma

• Cuba não renunciará a socialismo apesar de aproximação com EUA, diz Raúl Castro

• Dilma consultará MP sobre nomes de novos ministros

Uma das sugestões é que a administração municipal multe quem desperdiçar água na realização de algumas atividades, como lavagem de calçadas. Questionado se iria atender ao pedido do governador, o prefeito afirmou ainda não ter tido tempo de ler o documento, que estaria sendo analisado pelo secretário municipal de Governo, Chico Macena, mas que estaria disposto a "ajudar a Sabesp a combater a crise".

"Sexta-feira nós viemos com essa parceria de ajudar a Sabesp, que é a responsável pelo gerenciamento da crise hídrica", afirmou. Segundo Haddad, a administração vai "processar internamente" a proposta e depois encaminhar o documento para as demais prefeituras da região metropolitana. O objetivo seria uma "legislação metropolitana sobre o uso racional da água".

Continua depois da publicidade

"Há concordância de todos os prefeitos de ajudar. (...) A Prefeitura vai combater o desperdício com posturas municipais, mas a gestão da água mesmo cabe à Sabesp. Tanto do ponto de vista da oferta quanto de regular a demanda", disse Haddad.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software