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O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso defendeu que o partido se aproxime da população. "Temos que ouvir o País. O PSDB tem que ser um PSDB muito próximo do povo", disse, durante a conferência nacional do partido, que elegeu o senador mineiro Aécio Neves à presidência do diretório.
FHC afirmou que "a força dinâmica" pertence às mulheres e aos jovens, que devem ser os principais interlocutores do partido. "Nós vamos ganhar porque vamos ouvir muito. Não teremos preguiça de andar por toda parte", disse, em referência à corrida ao Palácio do Planalto em 2014. O discurso dele, que foi apresentado como "o presidente que mudou o Brasil", durou mais de 20 minutos e foi fortemente aplaudido pelos militantes.
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Economia
O ex-presidente exaltou as medida econômicas tomadas em seu governo. "Resolvemos enfrentar de cara o maior problema do País, que levava o pobre à miséria, que era a inflação. Tivemos que ter confiança em nós próprios. Não foi fácil. Tivemos que explicar o que estávamos fazendo. Dizem que eles fizeram a estabilidade do Brasil, mas não", disse FHC, referindo-se ao PT.
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"Quando resolveram fazer as coisas certas - como fazem agora, a lei dos portos, - fazem de maneira equivocada, não explicando a todos e não compondo interesses. Fazem atrasado", criticou.
"O Brasil está cansado do que está aí. O principal ministério desse governo é o de desinformação e propaganda. Hoje existe uma voz só: a voz do partido, do governo, do Estado. As empresas do Estado falam a mesma voz do partido."