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Os líderes separatistas de Donetsk, na Ucrânia, declararam oficialmente a região um Estado soberano e pediram que o governo de Moscou tornem a chamada República Popular de Donetsk parte da Federação Russa. O anúncio alimenta temores de que a Ucrânia esteja à beira de um colapso.
Denis Pushilin, um dos autoproclamados líderes dos separatistas, leu um comunicado em nome da República dizendo que a região "sempre fez parte do mundo russo" e, por isso, pediu que Moscou a absorva.
Mais cedo, o Kremlin havia afirmado que respeita o resultado do referendo realizado no domingo, no qual os separatistas votaram majoritariamente a favor da independência da Ucrânia. O governo de Kiev, apoiado por aliados na Europa e pelos EUA, classificou a votação de ilegal e ilegítima.
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Não está claro como a Rússia vai reagir ao pedido dos separatistas. Na semana passada, o presidente Vladimir Putin pediu que o referendo fosse adiado para tentar abrir diálogo com o governo ucraniano, mas os separatistas seguiram adiante. Alguns analistas dizem que a intenção do Kremlin era se distanciar da polêmica iniciativa publicamente, embora Moscou apoie a atitude dos separatistas.
Não houve resposta imediata de Moscou ao pedido de anexação feito pelos separatistas em Donetsk.