Política
"O futuro é encerrar o abismo tributário. O futuro é fazer com que cada micro e pequena empresa tenha chance de passar para o patamar seguinte", disse a presidente
Continua depois da publicidade
A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que é preciso permitir faixas tributárias de transição para que as pequenas e microempresas possam evoluir sem ser sacrificadas pelo sistema tributário. "O futuro é encerrar o abismo tributário. O futuro é fazer com que cada micro e pequena empresa tenha chance de passar para o patamar seguinte", disse durante encontro na Associação Comercial de Campinas, no interior de São Paulo.
Segundo a presidente, a evolução das empresas tem que acontecer de forma gradual, como se fosse por meio de uma "rampa" e nas de escadas. "Porque o degrau não pode ser tão alto, que ao dar o passo você sacrifique o seu negócio", exemplificou.
Continua depois da publicidade
Dilma defendeu o supersimples e disse que a medida "foi a única reforma tributária real que teve sucesso". A presidente disse ainda que é preciso estabelecer a permanência dos empresários no sistema de tributação simplificado durante a transição das empresas. "É uma forma mais suave e mais segura para as empresas", disse. Ela afirmou ainda que é preciso vencer a necessidade "de papéis e carimbos" que são comuns ao sistema público e disse que o governo trabalha para combater a burocracia. "A burocracia pode e está sendo vencida", afirmou.
O ministro da secretaria das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif Domingos (PSD) afirmou que ao assumir a pasta fez "uma aliança em favor do emprego e da renda no Pais". "Hoje discutimos muito o andar de cima da economia, mas quem está segurando o emprego e a renda é o andar debaixo", disse o ministro. O deputado Guilherme Campos (PSD) afirmou durante o evento que a presidente Dilma foi a grande responsável pela criação do ministério das pequenas e micro empresas. "Muitos falaram, mas a senhora que fez", disse.
Continua depois da publicidade
Após a reunião, a presidente tem um encontro fechado com intelectuais da Unicamp, depois concede entrevista coletiva e depois, como candidata, faz uma caminhada pelo centro da cidade.
Continua depois da publicidade