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A sete meses das eleições, a presidente Dilma Rousseff tentará resolver pontualmente as insatisfações da base aliada, ou seja, vai gerir as pressões no varejo até outubro para, só depois, em caso de vitória, colocar em prática um plano de reestruturação da coalizão.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), o vice Michel Temer (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), têm papel fundamental nessa estratégia.
A presidente conta com o tradicional esvaziamento do Congresso em ano eleitoral para reduzir os danos políticos. A superação dos entraves das alianças regionais nas disputas pelos governos dos Estados e a conclusão da reforma ministerial também serão determinantes.
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Plano futuro
Dilma já começou a dar mais poder a Mercadante para que ele lide com os problemas de imediato. E, se conseguir ser reeleita, a presidente planeja consolidar o papel da Casa Civil como o centro das negociações políticas e recriar o chamado "núcleo duro" do Palácio do Planalto.
Em conversas com amigos, ela tem dito que "não é fácil carregar o governo nas costas" e admite que o perfil técnico desenhado por ela para a Casa Civil, após a queda de Antonio Palocci, em 2011, está esgotado.
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O plano é reforçar a equipe de assessores parlamentares e retomar as reuniões semanais com ministros da "cozinha" do Planalto. O objetivo seria o de detectar qualquer rebelião "no nascedouro" - de brigas no Congresso a protestos de rua, passando por queixas de empresários - e discutir os rumos da administração.