Continua depois da publicidade
Quase um ano depois de visitar Roma pela primeira vez, para a missa inaugural do Papa Francisco, a presidente volta à cidade. Desta vez, no entanto, ficará hospedada no Palácio Pamphilj, a embaixada brasileira na Itália. Em sua primeira viagem ao país, os gastos com a hospedagem da presidente e da sua comitiva, que chegaram a R$ 324 mil, foram o maior destaque da visita.
"Todos os dados de gastos com hospedagem são de natureza confidencial. Mas lembro que todas as despesas federais são auditadas pelo Tribunal de Contas da União", afirmou o embaixador Carlos Antonio Paranhos, subsecretário de políticas I do Itamaraty, antes de confirmar que, dessa vez, Dilma ficará na embaixada.
A presidente irá a Roma, desta vez, para o consistório de Dom Orani Tempesta, recém-nomeado cardeal pelo papa Francisco. No ano passado, a visita foi para assistir a primeira missa do Papa Francisco. Na época, a explicação do governo para a presidente não ficar na embaixada era a falta de um embaixador, já que Ricardo Neiva Tavares ainda não havia assumido o posto, deixado vago por José Viegas Filho.
Durante a viagem, além de assistir à cerimônia, a presidente deverá ter um encontro com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano. Na pauta, questões econômicas e de investimentos. O tema mais quente do momento da relação Brasil-Itália, a possibilidade de extradição de Henrique Pizzolato, não deverá entrar na conversa, ao menos oficialmente. "O processo de solicitação de extradição tem suas vias próprias. Temos mecanismos de cooperação judiciária com a Itália e não vejo porque a presidenta deva suscitar essa questão", afirmou Paranhos.
Continua depois da publicidade