Continua depois da publicidade
A presidente Dilma Rousseff teve uma pequena queda nas intenções espontâneas de voto para a eleição presidencial deste ano. Ela oscilou de 21,3% em fevereiro para 20,5% em abril, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada em parceria com a MDA e divulgada nesta terça-feira, 29.
Os principais adversários de Dilma avançaram nesse cenário. Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves bateu 9,3% das intenções de voto - ante 5,6% em fevereiro. Já o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), subiu de 1,6% há dois meses para os atuais 3,6%.
Também na pesquisa espontânea, Lula aparece com 6,5% das intenções de voto (tinha 5,6% em fevereiro) e Marina soma 4,5% - seu desempenho era de 3,5% no início do ano.
Continua depois da publicidade
Rejeição
De acordo com pesquisa CNT/MDA, 43,1% dos entrevistados não votariam na presidente Dilma Rousseff de jeito nenhum. Houve um salto em relação a fevereiro, quando 37,3% dos consultados descartaram apoiar a reeleição da presidente.
A rejeição de Dilma também é maior do que a de seus principais adversários. Dos entrevistados, 32,4% disseram que não votariam no senador Aécio Neves de jeito nenhum e 29,9% tomaram a mesma decisão em relação a Eduardo Campos.
Continua depois da publicidade
Entre os ouvidos pelo levantamento, 23,2% disseram que a presidente Dilma era a única em que votariam e 29,4% avaliaram que poderiam votar nela. Os mesmos índices são de 11,9% e 33% para Aécio Neves, respectivamente. Já 6,1% dos entrevistados disseram que apenas votariam em Campos e 29,3% afirmaram que poderiam votar no pessebista.
A CNT divulgou nesta terça a pesquisa com a avaliação da popularidade pessoal e do governo da presidente Dilma Rousseff. Realizada em parceria com o instituto MDA, a pesquisa também mediu as intenções de votos para a eleição presidencial de 2014, além da opinião da população sobre programas como o "Bolsa Família" e o "Mais Médicos". Foram entrevistadas 2.002 pessoas, entre os dias 21 e 25 de abril de 2014. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 23 de abril deste ano, como Pesquisa Eleitoral - BR-00086/2014.