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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 28, que o pedido de desculpas apresentado pelo Santander pelo episódio do informe do banco, que sugeriu que a reeleição da petista levaria a uma piora da economia, foi "protocolar". "Esse pedido de desculpa foi bastante protocolar", disse Dilma, que afirmou que pretende conversar com o banco a respeito.
Dilma disse ainda que acha "muito perigoso" especular em situações eleitorais e que é "inadmissível" qualquer interferência nesse sentido. Perguntada pelos entrevistadores se o Santander havia feito essa interferência, Dilma respondeu: "A pessoa que escreveu a mensagem (do Santander) fez isso, sim, e é lamentável e inadmissível". Ela também afirmou que existe no País um "jogo de pessimismo inadmissível".
Mesmo questionada, Dilma não disse se pretendia processar o banco pelo episódio. Ela também afirmou que ainda não conversou com ninguém da instituição sobre o tema.
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Crise
A presidente afirmou que nenhum país se recuperou economicamente da crise. Dilma lembrou que diziam que a recuperação seria liderada pelos desenvolvidos. No entanto, a recuperação tem sido modesta, com taxas de crescimento se desacelerando. "O FMI pretende revisar quase todas as taxas de crescimento para baixo" afirmou.
A presidente disse que o Brasil enfrentou a crise nesse período sem cair na pior situação. Ela lembrou que os países emergentes tiveram uma redução bastante grande da taxa de crescimento. "Crescemos 2,5% em 2013. Dos países do G-20, estamos entre os seis ou sete que mais cresceram. O Brasil enfrentou a crise e sem cair naquela que é a pior situação em todos os países", afirmou a presidente. Ela lembrou que o País gerou 11,5 milhões de postos de trabalho de 2003 a 2014, sendo 5 milhões no meu governo", disse.
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Dilma participa neste momento de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan. A entrevista ocorre no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República em Brasília. Os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) já foram sabatinados na semana retrasada.