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A presidenta Dilma Rousseff embarcou nesta quinta-feira (21), no começo da tarde, para Malabo, capital da Guiné Equatorial, onde participará nesta sexta-feira (22) da 3ª Cúpula América do Sul-África. O encontro vai reunir 54 países africanos e 11 sul-americanos. O Paraguai ficará de fora porque está suspenso da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
O foco das conversas será o fortalecimento de mecanismos de cooperação entre a África e a América do Sul. O comércio bilateral entre as duas regiões cresceu 75% em seis anos – desde a criação do grupo – e movimentou US$ 39 bilhões em 2011, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Somente com o Brasil, esse volume atingiu US$ 26 bilhões em 2012.
Na sexta, Dilma discursará na abertura da cúpula. Em seguida, participará de almoço com chefes de Estado e, à tarde, da plenária em que os países discutirão estratégias e mecanismos para a cooperação Sul-Sul, principal tema do evento. Ela deve ter reuniões bilaterais com presidentes de países-membros do grupo ao longo do dia.
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Após a cúpula na Guiné Equatorial, Dilma seguirá para a Nigéria, na primeira visita ao país como chefe de Estado. A presidenta será recebida na State House, sede do governo nigeriano, na manhã de sábado (23). Além de encontro privado com o presidente Goodluck Jonathan, participará de reunião ampliada e fará uma declaração à imprensa.
Os dois presidentes deverão discutir temas da agenda internacional e do Continente Africano, como a crise no Mali. Na ocasião, o Brasil e a Nigéria deverão adotar mecanismo de diálogo estratégico, que amplia as relações diplomáticas entre as duas nações.
Na tarde de sábado, a presidenta discursará no encerramento de um seminário comercial entre o Brasil e a Nigéria. O país é o principal parceiro do Brasil no Continente Africano. Em 2012, o comércio entre os dois países movimentou US$ 9 bilhões.
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A presidenta retornará ao Brasil na noite de sábado. Esta será a segunda visita de Dilma à Àfrica desde o início de seu governo. Em outubro de 2011, ela visitou Moçambique, Angola e a África do Sul. Ainda em 2013, Dilma deve retornar à África duas vezes: em março, para a Cúpula do Brics (grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul; e em maio, para as comemorações dos 50 anos da União Africana, em Adis Abeba, capital da Etiópia.