Política

Dilma nega que pacote para indústria é eleitoral

Segundo a presidente, o que precisa ser discutido é "se isso é necessário ou não é para as empresas? É necessário ou não é para a indústria? É cabível ou não é cabível?"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/06/2014 às 19:18

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Após sancionar a lei que considera a profissão de motoboy perigosa e conceder 30% de adicional de periculosidade, a presidente Dilma Rousseff reagiu a provocações da oposição de que está promovendo uma série de atos de cunho eleitoreiro, incluindo o pacote de medidas que atende empresários. A presidente Dilma assegurou que as ações não são eleitorais, mas cabíveis e avisou que não pode parar de governar.

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"Se for assim, tudo é o eleitoral neste País e não é", desabafou a presidente ao explicar que "a lei é clara: não se toma certas medidas após um determinado prazo". De acordo com a presidente, ela está "perfeitamente no uso da legalidade nesse País, e outra coisa, é impossível o País parar porque um ou outro acha que a medida tem essa ou aquela função ou destino".

Segundo a presidente, o que precisa ser discutido é "se isso é necessário ou não é para as empresas? É necessário ou não é para a indústria? É cabível ou não é cabível? Essa é a pergunta correta. Se não for cabível, tá errado".

A presidente Dilma Rousseff negou que o pacote para indústria é eleitoral (Fotos: Agência Brasil)

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