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A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff tentou explicar a declaração feita por ela esta semana de que não é função da imprensa fazer investigação e sim divulgar informações. A afirmação foi feita ao comentar reportagem da revista Veja sobre o escândalo na Petrobras. "Fizeram uma confusão danada com a minha declaração sobre investigação", disse.
Segundo ela, sua preocupação é não deixar as coisas impunes. Para isso, continuou, é preciso propor uma ação penal. "Acabar com a impunidade diz respeito a acelerar a investigação e que não se alegue que as provas foram comprometidas para A, B ou C. O jornalismo pode oferecer elementos, mas quem fez a prova foi a investigação oficial porque, senão, não consegue condenar ninguém", explicou.
Segundo Dilma, a preocupação dela é ter mais rapidez na investigação e em tipificar o crime. "Muita gente acha que é crime e não está no código civil, como por exemplo o caixa 2", disse. (Renata Veríssimo e Tânia Monteiro).
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Cansaço
A presidente Dilma Rousseff contou no início da entrevista que deu neste domingo, 21, no Palácio da Alvorada que está muito cansada. "Se eu sentar, eu não levanto. Estou muito cansada", disse justificando porque daria a entrevista em pé.
Mas ela afirmou que também recebe muita energia durante a campanha para reeleição. "O pessoal no Brasil é muito afetivo, gosta de abraçar, agarrar, beijar. Eu também dou e fica elas por elas", disse.
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Dilma afirmou que considera a "selfie" a grande novidade dessa campanha. "Existe um grau de universalização da selfie", disse.
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