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A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), concedeu uma entrevista nesta sexta-feira, em São Paulo, mas não respondeu a nenhuma pergunta dos jornalistas alegando que está com problemas na garganta e pouca voz.
"É excesso de uso, apesar de eu ter feito já um 'treinamentozinho', excesso de uso dá isso mas eu peguei uma laringite também", afirmou, dizendo que não está tomando remédio, pois está sem dor e "prefere" tratamento homeopático. Mesmo com a insistência dos repórteres por uma pergunta, no fim de seu pronunciamento, Dilma pediu "compreensão" e afirmou que já havia garantido "seu um minuto" em referência à exposição dos candidatos no Jornal Nacional, da Rede Globo.
Logo no início, Dilma afirmou eu queria parabenizar a Petrobras que está completando 61 anos e exaltou os funcionários da empresa. A estatal tem sido alvo de denúncias de corrupção. O ex-diretor Paulo Roberto Costa está em processo de delação premiada e os adversários de Dilma têm tentado explorar a responsabilidade da presidente na manutenção de um funcionário envolvido em irregularidade. "Queria dar parabéns a todos os funcionários da Petrobras. Aliás, a força da Petrobras são seus funcionários capacitados, dignos, com grande capacidade tecnológica de explorar as reservas de petróleo descobertas por eles", disse.
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Durante a coletiva, Dilma disse que abordaria o tema da saúde que, na sua avaliação, não foi tratado no debate de ontem na TV Globo. "Durante a minha campanha eu lancei o programa Mais Especialidades, esse programa reconhece um fato, de que há uma grande demora para marcar consultas. Vamos articular o sistema público com o sistema privado de saúde", disse. Segundo a presidente, se o governo conseguiu implementar o Mais Médicos também vai conseguir fazer o Mais Especialidades. Dilma destacou ainda que o programa Mais Médicos já atende 50 milhões de pessoas e que é preciso ter oferta de médicos que atendam a população.
A presidente destacou ainda que em outros programas relacionados à saúde também houve grandes avanços e destacou, sem citar os adversários, que "tem pessoas querendo uma forma de beneficiar os aposentados" no setor, mas que já há programas importantes como o Farmácia Popular. Segundo Dilma, o programa oferece remédios para diabetes e pressão alta e beneficia 22 milhões de pessoas.
Dilma exaltou o papel do SUS e falou ainda do programa Brasil sorridente, que atende 80 milhões de pessoas. "Uma das coisas mais difíceis para uma pessoa é não ter seus dentes, não ter sua dentição. A nova geração de brasileiros e brasileiras que estão nascendo tem menos esse problema porque se usa nas escolas mecanismo de Fornecimento de flúor. Mas há ainda um Conjunto de brasileiros que têm problemas e não têm dentes, que precisam de prótese dentária até para encontrar emprego."
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