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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva (PT), fez uma avaliação "extremamente positiva" da decisão da presidente Dilma Rousseff de se manifestar apenas pelas redes sociais por ocasião do Dia do Trabalho. Pela primeira vez, Dilma não gravou um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV para celebrar a data, em uma tentativa de evitar novos "panelaços", como os que foram registrados durante o pronunciamento veiculado no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.
A inédita decisão da presidente Dilma Rousseff de não fazer pronunciamento em rede nacional de rádio e TV no Dia do Trabalho gerou uma espécie de "guerra dos vídeos" nas redes sociais. O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, divulgou vídeo no Facebook no qual diz que Dilma se "acovardou e não teve coragem de dizer aos trabalhadores brasileiros por que eles vão pagar o preço mais duro desse ajuste".
A presidente gravou ao todo três vídeos divulgados nos canais oficiais da Presidência nas redes sociais, em que criticou a proposta de terceirização ampliada aprovada pela Câmara, defendeu a política de valorização do salário mínimo e alfinetou o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) ao criticar a violência empregada para reprimir manifestações de trabalhadores.
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"Foi positiva (a estratégia de se comunicar pelas redes sociais) o impacto nas redes foi extremamente positivo. Claro, a rede é um ambiente democrático, tem quem gostou, quem não gostou, isso não é problema. O importante é que a presidente se utilizou das redes sociais, pela primeira vez na história que um depoimento foi feito por meio das redes, é algo novo, é uma experiência nova pro governo", avaliou Silva.
Segundo o ministro da Secom, a presidente e "outros integrantes do governo" deverão intensificar o uso das redes sociais daqui pra frente.
Investimentos
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De acordo com Edinho, "em breve" o governo deverá anunciar um plano de investimentos em infraestrutura. "A presidenta está coordenando pessoalmente esse processo, acredito que em breve. Não sei (se) dia 15 (de maio), mas em breve", afirmou.