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Em resposta à candidata do PSB, Marina Silva, que prometeu uma "nova política", a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) defendeu a valorização dos partidos. "Supor uma democracia sem partidos políticos é uma invenção", afirmou. Dilma insistiu na realização de consulta popular para promover as mudanças. "Não faremos reforma política sem um plebiscito", disse.
A presidente evitou se posicionar sobre a proposta de Marina e do candidato do PSDB, Aécio Neves, de fim da reeleição, com cinco anos de mandato. "Tem gente querendo que o povo só vote de cinco em cinco anos. Vai coincidir mandato ou não vai? Sem discutir isso não modelamos a reforma que queremos", afirmou, em entrevista coletiva após participar do lançamento do livro "Um País Chamado Favela", de Renato Meirelles e Celso Athayde, na Central Única das Favelas (Cufa), em Madureira (zona norte), no Rio.
Durante o seu discurso na Cufa, Dilma exaltou feitos de seu governo voltados para a camada mais pobre da população. "Não fizemos aeroportos nem ampliamos por causa da Copa. Precisamos de aeroporto porque o pessoal da favela agora pode viajar de avião", disse.
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No tema da educação, afirmou que "é obrigação do Estado oferecer creche de qualidade para as crianças terem as mesmas oportunidades". O tema do pré-sal voltou a ser abordado. "Vamos transformar riqueza que não é perene (pré-sal), em permanente, a educação", afirmou ela em referência a lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
Outro ponto abordado pela presidente foram as ações voltadas a micro e pequenos empreendedores. "Reduzimos em 40% os impostos, unificamos (os impostos) e demos crédito", afirmou. No discurso, Dilma também criticou a intenção dos adversários de extinguir ministérios como a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.