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Bastante aplaudida pelos moradores de Araguaína, no Tocantins, a presidente Dilma Rousseff destacou nesta sexta-feira os números do programa "Minha Casa, Minha Vida" e ressaltou que o programa federal já entregou 1,580 milhão de casas, sendo que outras 1,680 milhões estão contratadas. "Esse é o dado de hoje, amanhã aumenta", afirmou, durante a cerimônia de entrega de 1.788 unidades no município.
Segundo a presidente, para cumprir a meta do governo de entregar 2,750 milhões de moradias, faltam em torno de 500 mil casas. "Nós temos certeza que contrataremos até o final do ano", disse. Por pelo menos duas vezes, a presidente fez comparações entre "O Brasil de hoje e o Brasil do passado". "Como presidenta, me alegra muito ver que o Brasil de hoje é bem diferente do Brasil do passado. Aquele Brasil (do passado) em que a casa própria era privilégio de alguns e hoje é um direito de todos", discursou.
Dilma voltou a repetir que as casas entregues pelo programa não são "presentes", e sim fruto dos tributos que o povo brasileiro arrecada todos os dias. "Essas casas não foram presenteadas pelo governo." De acordo com a presidente, a entrega das casas é um ato de cidadania, de um País que reconhece o direito do povo de ser o grande beneficiário de seu crescimento. "Entrem com a cabeça erguida. Essa casa é apenas o começo de um amanhã que será ainda melhor para todos nós, para todos os brasileiros e brasileiras", disse.
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Em seu discurso, a presidente destacou ainda a ida de oito profissionais do programa "Mais Médicos" para o município e a ampliação de postos de saúde. Dilma também ressaltou a destinação de recursos da ordem de R$ 200 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em saneamento e pavimentação de ruas e prometeu investimentos necessários para a modernização e reforma do aeroporto de Araguaína. Além disso, citou dados relacionados ao programa de formação de técnicos do governo federal e cumprimentou "os 17 mil jovens trabalhadores que fizeram cursos de qualificação do Pronatec".
Sem resposta
Dilma se ateve ao discurso programado e não respondeu às críticas feitas pelo governador do Estado, Siqueira Campos (PSDB), que falou minutos antes da presidente. Em sua fala, o tucano contestou, entre outras coisas, o fato de moradores de Tocantins pagarem pelo acionamento de usinas termoelétricas enquanto o Estado utiliza apenas 12% da capacidade hidrelétrica instalada e repassa o restante "praticamente de graça, sem quase receber ICMS", para ser consumido principalmente pelo Sudeste.
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