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A presidente Dilma Rousseff comparou, na manhã desta terça-feira, 18, em Teresina (PI), a seca nordestina aos rigorosos invernos enfrentados pelos países do hemisfério norte ao explicar a estratégia de seu governo para amenizar os efeitos da estiagem. E disse que enfrentar a falta de chuva no semiárido do Nordeste "é simples".
"A seca não é uma maldição, é uma ocorrência, assim como os países do Norte passam por invernos rigorosos, que duram seis, sete meses, todo ano", comparou a presidente. "Eles têm um inverno forte, que acaba com toda a produção, a neve mata tudo o que cresce, e eles sobrevivem, muito bem obrigado, e fortes. Nós também podemos enfrentar a seca assim."
De acordo com Dilma, a seca "não deve ser combatida", mas seus efeitos podem ser reduzidos. "Nós temos de olhar a melhor forma para conviver com a seca - e essa melhor foma é simples", disse. "Quando ela vier pesada, (promovemos) ações emergenciais para dar suporte à população, junto com ações estruturantes, com sistemas de barragens, adutoras e canais, que garantam segurança hídrica para a população."
Segundo a presidente, o Plano Safra do Semiárido, projeto do governo federal com investimento previsto de R$ 7 bilhões para o manejo da produção nesse ecossistema, também será importante para o desenvolvimento do sertão nordestino. "Acabou esta seca, nós vamos recompor tudo", prometeu. "Vamos tomar todas as medidas para garantir que nós possamos conviver com a seca não só de cabeça erguida, mas garantindo para nossos filhos e netos uma estabilidade que nunca foi dada nesta região."
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Dilma participou, em Teresina, de anúncios de investimentos de R$ 611 milhões para a mobilidade urbana da cidade e da entrega de equipamentos agrícolas para 20 prefeituras. Após a solenidade na capital do Piauí, a presidente seguiu para Maceió (AL), onde também anuncia investimentos em mobilidade urbana.
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