Política
“Nosso processo de distribuição de renda não é um processo que tira de uns para dar para os outros, não é à la Robin Hood. Nosso processo elevou para as camadas superiores como uma onda"
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A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (21) que a distribuição de renda que tirou brasileiros da extrema pobreza e ampliou a classe média nos últimos anos também beneficiou os ricos. Segundo Dilma, os ganhos sociais e de renda foram maiores para a população mais pobre, mas a classe média tradicional também foi beneficiada.
“Nosso processo de distribuição de renda não é um processo que tira de uns para dar para os outros, não é à la Robin Hood. Nosso processo elevou para as camadas superiores como uma onda. A camada superior da classe média subiu para a classe AB, ou seja, tem mais ricos no país hoje do que tínhamos antes, mas os pobres, os que ganham menos, os que eram antes excluídos, hoje têm acesso maior a um aumento de riqueza do que tinham no passado. [Os rendimentos de] todos cresceram, os [dos] pobres cresceram mais”, avaliou.
Dilma fez as declarações em breve discurso durante almoço com lideranças do PTB. A legenda confirmou hoje o apoio à reeleição de Dilma, escolhida pelo PT como pré-candidata do partido nas eleições presidenciais de outubro.
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A presidenta agradeceu o apoio do PTB e disse que o histórico trabalhista do partido foi fundamental para que o governo promovesse a distribuição de renda. Dilma também agradeceu o apoio da legenda para aprovação de programas do governo nos últimos anos, entre eles o Minha Casa, Minha Vida, o Mais Médicos, e alterações no Bolsa Família.
“Estivemos juntos e fico muito feliz de nesta eleição ter o apoio do partido e de estar aqui hoje nesta discussão amigável”. Segundo Dilma, a aliança com o PTB é “estruturante e estrutural” para seu governo. “Ter o PTB como suporte no meu governo é fundamental. Somos do grupo daqueles que querem um Brasil diferente”, acrescentou.
O presidente do PTB, Benito Gama, disse que o partido estará com a presidenta na disputa eleitoral e que a reeleição de Dilma também representaria a reeleição da legenda. “O que nos une é a identidade do PTB com o seu governo, não a oportunidade. A identidade do PTB tem sido de apoio permanente na construção do governo e do país”, disse.
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