Política

Dilma convoca Cardozo e Janot para oficializar indicação do PGR à recondução

Com isso, a presidente mantém a tradição de avalizar o candidato preferido dos procuradores do Ministério Público Federal

Publicado em 08/08/2015 às 14:32

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 A presidente Dilma Rousseff convocou o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na manhã deste sábado, dia 8, para comunicá-los oficialmente sobre sua decisão de indicar o nome do atual PGR à recondução.

Com isso, Dilma mantém a tradição de avalizar o candidato preferido dos procuradores do Ministério Público Federal. Janot foi o mais votado na lista tríplice do MPF para continuar no cargo de procurador-geral pelos próximos dois anos.

Chancelado pela presidente, agora o nome de Janot precisará ser aprovado pelo Senado.

A compromisso desta manhã não constava na agenda de nenhuma das três autoridades. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, a reunião foi convocada por Dilma de última hora, no Palácio Alvorada.

Chancelado pela presidente, agora o nome de Janot precisará ser aprovado pelo Senado (Foto: Agência Brasil)

O Palácio do Planalto deverá enviar uma nota a imprensa até o final do dia.

DENÚNCIAS

Janot deve encaminhar ao STF (Supremo Tribunal Federal) ainda neste mês, a partir do dia 17, as primeiras denúncias contra políticos investigados por suspeitas de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

Ao final do encontro, que durou cerca de uma hora, Cardozo foi questionado sobre as críticas que Janot vem recebendo de parte dos personagens investigados pela Operação Lava Jato.

A defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de investigação no STF e desafeto do Palácio do Planalto, acusou o PGR de sonegar informações que constam em seu inquérito.

Sem citar nomes, o ministro saiu em defesa da liberdade do MP de apurar os fatos.

"O governo pensa que a Constituição federal garantiu a liberdade investigatória àqueles que devem atuar nessa área. Evidente que não podemos jamais condenar pessoas sem que seja assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa, também garantidos na Constituição", afirmou Cardozo.

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