Política

Dilma: Brasil não pode aceitar ser o 25º lugar no comércio internacional

O anúncio do novo plano é umas das medidas do governo para tentar recuperar a economia

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/06/2015 às 13:49

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A presidenta Dilma Rouseff disse hoje (24), durante o lançamento do Plano Nacional de Exportações (PNE), que o Brasil não pode aceitar ser apenas o 25º colocado no ranking de comércio mundial. Segundo ela, o Brasil precisa aproveitar o câmbio favorável às exportações para fortalecer o setor. O anúncio do novo plano é umas das medidas do governo para tentar recuperar a economia.

“O plano é parte estratégica da nossa agenda de voltar a crescer. Vamos implementar, em parceria com o setor produtivo, conjunto de medidas para ampliar e dinamizar nossas exportações. Potencial para isso não falta à sétima economia do mundo. Mas a sétima economia no mundo não pode aceitar ocupar 25º lugar no comércio internacional”, disse a presidenta em discurso durante o lançamento do pacote.

O novo plano de exportações terá vigência até 2018 e está baseado em cinco estratégias: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação de comércio; financiamento de garantias à exportações; e aperfeiçoamento do sistema tributário relacionado ao comércio exterior.

Dilma destacou medidas comerciais e diplomáticas para ampliar mercados e diversificar as vendas brasileiras para o exterior. “A palavra de ordem é aumentar nossa participação no comércio mundial. Com câmbio favorável às exportações, com ação diplomática incisiva, com ação comercial determinada e com as medidas desse plano vamos fazer do comércio exterior elemento central da nossa agenda de competitividade da nossa economia”.

'a sétima economia no mundo não pode aceitar ocupar 25º lugar no comércio internacional', disse a presidenta (Foto: Agência Brasil)

Entre as ações, Dilma destacou as viagens e missões comerciais a outros países e as visitas internacionais ao Brasil como oportunidades de acertos de acordos tarifários e gestões junto à Organização Mundial do Comércio para derrubar barreiras ao comércio de produtos brasileiros. “Vamos trabalhar para superar barreiras impostas às nossas exportações de bens e serviços, sejam as tradicionais, sejam aquelas que usam de elementos regulatórios para criar processos de contenção de ampliação das exportações”, explicou.

A presidenta destacou mais de uma vez durante o discurso a importância do mercado interno para a economia brasileira, que sustentou as políticas econômicas de seu primeiro mandato. Segundo Dilma, investir agora na ampliação do comércio internacional não significa negligenciar o mercado doméstico.

“Mercados internos fazem a diferença, funcionam com âncora, mas funcionam também como plataformas de lançamento. Vamos continuar trabalhando para ampliar o mercado interno, vamos continuar atuando para consolidá-lo, mas queremos que ele se transforme numa plataforma de lançamento das empresas, produtos e empresários para o mundo. Não há contradição entre a ampliação do mercado interno e a nossa conquista de mercados internacionais, pelo contrário, há uma complementariedade”, argumentou.

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