Política
Durante seu discurso na convenção do PMDB que anunciou o apoio oficial a petista na campanha à reeleição, ela disse que foi grande sua contribuição para a geração de empregos no País
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A presidente Dilma Rousseff elogiou nesta terça-feira o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, demitido em 2011 por ela do Ministério do Trabalho após denúncias de irregularidades. Durante seu discurso na convenção do partido que anunciou o apoio oficial a petista na campanha à reeleição, ela disse que foi grande sua contribuição para a geração de empregos no País. "Se alcançamos mais de 20 milhões de empregos no Brasil, ele (Lupi) deu uma contribuição nesses últimos anos", disse. Ela também fez questão de fazer elogios ao presidente do PDT, Carlos Lupi, a quem fez questão de chamar, várias vezes, de "querido".
Após a demissão de Lupi, assumiu em seu lugar o então deputado Brizola Neto (RJ), contra quem o grupo de Lupi se insurgiu e passou todo seu mandato com a ameaça de não apoiar Dilma na sucessão presidencial e fechar aliança com Aécio Neves (PSDB) ou Eduardo Campos (PSB). A situação começou a ser resolvida com a troca de Brizola por Manoel Dias, no início de 2013. Depois, o PDT foi desidratado com a criação do Solidariedade; perdeu nove deputados. Passou, então, com apenas 18 deputados, a reivindicar a manutenção da Pasta em um eventual segundo mandato de Dilma, o que foi sinalizado como garantia pelo PT à adesão.
O discurso de Dilma no evento foi de candidata. Ela fez comparações com a gestão econômica do PSDB na Presidência da República, defendeu as conquistas de sua gestão na área social e classificou como um "oportunismo deslavado" a defesa de integrantes da oposição na ampliação de alguns programas sociais implementados pelo atual governo.
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"Vocês lembram que antes eles diziam que não ia dar certo. Este é o povo do não vai dar certo. E este povo do não vai dar certo, geralmente faz o seguinte: quando a gente lança eles falam: não vai dar certo. Aí nós fazemos o programa. E aí, eles vaiam o programa e continuam dizendo que não vai dar certo, que é um absurdo, que esse programa não vale", afirmou Dilma para, em seguida, acrescentar: "Agora sabe o que eles fazendo? Eles estão dizendo que este programa não é monopólio de ninguém. Que este programa pode ser usado por nós. Obviamente não deixa de ser um raciocínio. Agora, mostra um oportunismo do mais deslavado nível".