Política

Deputada pedirá na CPI quebra de sigilos do instituto e de empresa de Lula

As investigações da Operação Lava Jato apontaram que a empreiteira pagou R$ 3 milhões para o Instituto Lula e R$ 1,5 milhão para a LILS entre 2011 e 2013

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/06/2015 às 19:10

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A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) vai protocolar na CPI da Petrobras requerimentos pedindo a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do Instituto Lula e da LILS Palestras Eventos e Publicidade, empresa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deputados do PSDB também apresentaram pedido de convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. A próxima sessão de votação de requerimentos da CPI será nesta quinta-feira, 11.

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As investigações da Operação Lava Jato apontaram que a empreiteira pagou R$ 3 milhões para o Instituto Lula e R$ 1,5 milhão para a LILS entre 2011 e 2013. É a primeira vez que os negócios do petista aparecem nas investigações.

Eliziane também é autora do pedido de convocação do ex-presidente Lula, mas a aprovação deste requerimento não é unanimidade nem entre os deputados da oposição. "Temos aqui a oportunidade de avançar nas investigações: seja na imediata convocação de investigados para uma acareação, seja na quebra de sigilos de peixes graúdos como Dirceus, Paloccis e Lulas da Silva. Aliás, poderíamos começar por convocar o ex-presidente da República que deve muita explicação a esta Casa", justificou a deputada.

Deputada Eliziane Gama pedirá na CPI a quebra de sigilos do instituto e de empresa de Lula (Foto: Agência Brasil)

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Depoimentos

Em sessão esvaziada, a CPI da Petrobras ouve nesta quarta-feira os depoimentos de seis funcionários da estatal. Neste momento a oitiva é de Carlos Frederico Trevia, ex-gerente de Relacionamento e Comunicação das empresas do Comperj.

Também depôs nesta tarde Sérgio Martins Bezerra, ex-diretor Corporativo das Empresas do Comperj. Em uma rápida oitiva, Bezerra disse que nunca suspeitou do esquema de corrupção e que sua área estava distante do trabalho conduzido pela área de engenharia, portanto não tinha de tratar sobre questões relacionadas a licitações. Ele disse que soube do pagamento de propina pela imprensa. "Nunca suspeitei de nada, foi uma decepção geral", declarou.

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