Política
Na tarde de ontem, o líder do PR na Câmara, Bernardo Vasconcellos (MG), divulgou um manifesto apoiado por 20 dos 32 deputados da sigla, no qual defende a volta do ex-presidente
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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), classificou como "iniciativa isolada" a manifestação do PR de anunciar que o candidato do partido à Presidência da República nas próximas eleições é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não a presidente Dilma Rousseff. "É natural que alguns possam ter determinadas preferências, mas a nossa candidata é a presidente Dilma, que tem feito um grande governo e vai estar no processo eleitoral numa posição invejável", comentou o senador. Ele ressaltou que "não há qualquer força ou significado nesse movimento (do PR)".
Questionado se o ex-presidente não deveria rebater a posição do PR, Humberto Costa respondeu que "o presidente Lula está cansado de dizer que não é candidato e que a candidata dele é a presidenta Dilma". Lembrado que Lula sempre faz uma ressalva quando fala que nada é impossível em política, o senador justificou: "é porque ele é cogitado também para 2018". Humberto Costa fez esses comentários na saída da reunião com lideres partidários no Palácio do Planalto, convocada para tratar da CPI da Petrobrás.
Na tarde de ontem, o líder do PR na Câmara, Bernardo Vasconcellos (MG), divulgou um manifesto apoiado por 20 dos 32 deputados da sigla, no qual defende a reedição da aliança "capital e trabalho", em referência ao vice escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o empresário José Alencar. No documento, os integrantes do PR pedem o retorno de Lula e alegam que o "momento de crise, dentro e fora do País, reivindica a força de uma liderança política com a experiência e o brilho de Luiz Inácio Lula da Silva, no comando da nação brasileira novamente". Vasconcellos disse que a posição assumida hoje não significa um rompimento com o governo Dilma Rousseff.
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