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A defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pediu hoje (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) prioridade na análise de trabalho externo, feito à Justiça. Segundo a defesa, a tramitação rápida deve ser concedida, “por tratar-se de cidadão idoso”.
A análise do pedido foi suspensa devido a uma sindicância para apurar se Dirceu usou celular dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal. Ele foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Na petição, os advogados destacam que a sindicância foi concluída e não consta que o ex-ministro tenha cometido falta disciplinar. A defesa também lembrou que o Ministério Público do Distrito Federal deu parecer favorável ao pedido de trabalho fora da prisão.
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Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada no dia 17 de janeiro, Dirceu conversou por telefone celular com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia. De acordo com a matéria, a conversa se deu por intermédio de uma terceira pessoa que visitou Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que a conversa tenha ocorrido, mas a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal abriu processo administrativo para investigar o caso.
Dirceu recebeu proposta para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília, atuando na pesquisa de jurisprudência de processos e ajudando na parte administrativa. A jornada de trabalho é das 8h às 18h, com uma hora de almoço. O salário é R$ 2,1 mil.
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