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A presidente Dilma Rousseff, que recebeu ontem o apoio formal à sua reeleição da Central Única dos Trabalhadores (CUT), tem um dado negativo a apresentar a seus associados: a entidade ficou menor durante o seu mandato.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, no fim da gestão Luiz Inácio Lula da Silva, a CUT tinha registrado um índice de representatividade (taxa que representa o número de sindicatos e trabalhadores filiados) de 38,3%, que desde então caiu para 34 4%. A Força Sindical caiu de 14,1% para 12,6%. Os dados apontam ainda que a central que mais cresceu foi a União Geral de Trabalhadores (UGT), ligada ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. No mesmo período, ela saiu de 7,9% para 11,9%.
Emulando a prática "nem de direita, nem de esquerda" do partido que Kassab criou em 2011, a UGT ultrapassou a marca de mil sindicatos. Seu crescimento no governo acompanhou o do partido ao qual é vinculada. O PSD abrigou dissidentes de todas as esferas políticas, assim como a UGT.
"Somos plurais e pragmáticos", afirma Ricardo Patah, presidente da central e integrante de executiva nacional do PSD. "Estou, como cidadão, com Dilma para presidente de novo, mas lideranças de nossa central, ligadas ao PPS e ao PSB, vão com Eduardo Campos para presidente. Estamos com Paulo Skaf, em São Paulo, mas conversamos com todos."
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Rearranjo
O presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos, critica essa posição. "Há um rearranjo no movimento sindical, com muitos sindicatos buscando facilidades. Na CUT não é assim. Aqui há concepção política e de luta. Não estamos preocupados com essa queda no número de sindicatos, porque nosso foco é com os trabalhadores, que precisam de sindicatos sérios. Por isso estamos com Dilma."
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A Força, por outro lado, decidiu apoiar o senador Aécio Neves (PSDB). O deputado Paulo Pereira da Silva, e o atual presidente da Força, Miguel Torres, cerram fileiras no Solidariedade, que foi o primeiro partido a declarar apoio à chapa tucana.